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Em pé, junto a Cruz, Maria
Geral
Publicado em 08/12/2024

“Em pé, junto à cruz de Jesus, estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, a mulher de Clopas, chamada Maria, e Maria Madalena.” (João‬ ‭19‬:‭25)‬ ‭‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬‬

 

As Três Marias mostraram coragem, determinação e compromisso, uma com as outras. Não arredaram os pés, mesmo pisando um ambiente tão inóspito, o Gólgota. Mas uma delas merece a nossa atenção: Maria, a mãe do crucificado!

O texto bíblico nos diz que uma mãe se manteve em pé diante da morte cruel do seu filho. E de uma forma toda singular, revelou a postura dessa genitora: “em pé, junto a cruz do seu filho. Essa posição é própria daquele que não se prosta diante das dificuldades. Quem está em pé, encara o desconhecido, enfrenta notícias ruins e não teme momentos sombrios.

Nós, nada sabemos da distância que Maria ficou da Cruz. Talvez 10 a 15 metros. Não obstante, próxima ao máximo para contemplar na íntegra, o suplício do filho querido. Os escritores do Novo Testamento também não mencionam o provável choro de Maria e sua dor lacerante, o seu bater no peito e seus movimentos corpóreos angustiantes, próprio de quem ama; apenas mencionam que ela estava em pé junto a Cruz.

Esta mulher fenomenal que, a Bíblia a chamou de agraciada, teve participações sutis no ministério de Jesus. Mas todos eles registrando a total consciência do seu papel e ministério junto ao filho de Deus. Ainda, teve atitudes que procuravam vencer as dificuldades e não fugia dos desafios que a vida lhe apresentava. Observem o que foi registrado sobre Maria na companhia do Salvador:

·         “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” A notícia angelical a respeito do nascimento messiânico levou Maria a invocar a sua pureza moral.

·         Os pastores no campo falaram do Salvador na cidade de Davi: Maria, porém, guardava e meditava sobre as boas novas.

·         Jesus ensinou os sábios na sinagoga ainda criança, Maria permanecia em silêncio.  

·         Diante da Crucificação, Maria permaneceu próxima e em pé.

Esta postura Mariana nos diz que era uma mulher de fibra e determinação. Pois, quem permanece em pé diante de uma situação inusitada e constrangedora, é forte e comprometida com a suas convicções.

·         Quem deita, geralmente está entregue,

·         Quem senta, perdeu o ânimo,

·         Quem fica em pé, ainda há algo para se fazer.

É provável que Maria estava em pé porque esperava pela intervenção divina; ou, neste momento, tudo aquilo que guardou no coração brotava como esperança de ver, aquela cena bizarra, se desfazer; ou, conscientemente, como mãe do salvador, aceitou a sua missão sofredora. Pois, enquanto o filho rasgava a carne diante dos seus olhos, ela, dilacerava a alma enfrentando o martírio emocional. Um suplício encarado com muita humanidade, porque ela também estava sendo crucificada! O filho verteu sangue, a mãe, rios puros de lagrimas.

·         Ela chorou, mas não blasfemou.

·         Ela sofreu, mas não desistiu da sua missão agraciada.

·         Ela foi humilhada, mas não cedeu à malignidade dos seus algozes.

O escritor bíblico não registrou às copiosas lágrimas de Maria, mas pontuou o fato que estava “em pé, junto à Cruz”. Para o Espírito Santo, foi mais importante nós sabermos do lugar de Maria junto à Cruz, do que a sua condição de mãe, mas nós não podemos esquecer da sua completude maternal. É verdade, a luz do filho ofuscou o brilho da mãe, porém não podemos deixar de seguir o seu exemplo altruísta e resiliente que o seu legado nos deixou. Quando a vida nos conduzir ao Calvário, é bom que estejamos em pé, junto à Cruz!

Que lição podemos tirar desta emblemática cena mariana? Sabemos que os covardes se ajoelham diante dos seus inquisidores, os fracos desmaiam diante da adversidade, mas somente os fortes permanecem em pé, encarando a própria morte! Mesmo diante de situações que não nos favoreça, é importante que estejamos em pé, junto à Cruz. Guardemos esta informação mariana: a Cruz de Cristo não é só pra vencer o pecado e nos tornar autênticos discípulos, ela também nos acompanhará, mesmo que tenhamos que experimentar o martírio!  

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