Essa pacificidade da igreja com o mundo não é do agrado do Senhor, e também não durará por muito tempo. Porque O sentimento que rege as trevas vai de encontro aos conceitos e doutrinas bíblicas. A mente que rege o mundo busca, incansavelmente, destronar a soberania de Deus e destruir aqueles que O seguem fielmente.  

E a igreja, neste momento, não tem sabido discernir e nem se posicionar em qual lado da guerra ela deve estar. Temos visto que ora ela é abnegada e dedicada ao Senhor, outra, se torna até instrumento do mal. Esta instabilidade a tem levado mais à inclinação para as trevas do que para à luz. Lamentável!

Os evangélicos têm estabelecido uma política da boa vizinhança com os filhos do rei dos terrores. Nossas mensagens, nossas músicas e nossos encontros estão ofertando exatamente o que o mundo deseja:

·  mensagens confortadoras.

·  músicas sentimentais.

·  encontros motivacionais.

Temos oferecido nada mais que humanismo travestido de evangelho fraternal. Estes conteúdos, estranhamente, criam um clima favorável à paz:

·  falamos sobre família,

·  prosperidade e

·  liderança de sucesso.

Mas não está faltando a mensagem principal? Aquela de Hebreus 12:14, que diz: “sem santificação ninguém verá o Senhor”.

Nossa benevolência com o mundo nos coloca em rota de colisão com Deus! Porque Deus não se sente bem onde a santidade é desprezada. Quando recebemos ofertas, dízimos, cooperação e ajuda sem questionar a santidade dessas fontes, contaminamos também a nossa santidade. Pior do que não denunciar os pecados é se associar aos pecadores para se ter mais, ganhar mais e viver com mais nesta vida.  Quem se solidariza com o mal perde a ideia de eternidade com Deus.

Contudo basta a igreja se arrepender e começar a viver o Evangelho da Cruz que esse clima amistoso se transformará em carnificina! Cabeças irão rolar! Então o mundo vai piorar? Não! É a igreja que deve melhorar o seu score espiritual! Quanto mais ela tem comunhão com Deus, tanto mais o mundo à odeia. Se os crentes viverem de fato o evangelho dos crucificados, cabeças irão rolar!

O ministério de João Batista contava com a morte. Ele não se contentava pregar para religioso, seu rebanho era o mundo. Corajosamente, denunciou os pecados do rei Herodes sem fraquejar ou duvidar dos seus sentimentos como profeta do Eterno. Ele sabia dos riscos, mas preferiu perder a cabeça do que se associar ao mal. Herodes não suportou a mensagem do homem de Deus, mandou decapitar João Batista. Melhor passar para eternidade sem cabeça, do que ser condecorado e honrado pelos inimigos de Deus.

·  Quando nossos estudantes denunciarem os pecados das faculdades e universidades, perderão a oportunidade de estudar

·   Quando nossos trabalhadores denunciarem os pecados dos empresários e chefias, perderão o emprego.

·   Quando os moradores crentes denunciarem os pecados do bairro, perderão as suas moradias

·   Quando os crentes denunciarem os pecados das suas denominações, perderão a membresia.

·   Quando os irmãos denunciarem os pecados da família, perderão à filiação.

·   Quando os nossos eleitores denunciarem os pecados dos políticos, serão perseguidos, presos ou mortos.

Não basta o mundo saber que somos nazarenos, ele precisa entender que não abrimos mão da santidade. Somos Santos, porque o Senhor nosso Deus é santo! E Santos repudiam toda e qualquer forma de pecado. Se para obedecer a Deus temos que desagradar o mundo, que venham logo todas e quaisquer guilhotinas! 

Descidas qual lado tu queres ficar, porque poderás morrer como cristão ou padecer eternamente como pecador. Se pretendes preservar a tua cabeça, deves saber que não haverá coroa para ela na eternidade.

Wilson Guimarães